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Feriadão de carnaval, o que fazer?



Então é carnaval. Quatro ou Cinco dias sem trabalho ou faculdade. Cinco (para mim) dias de muita cantoria. Ah, as cantorias...
        
            

“Mamãe, eu quero, mamãe, eu quero
Mamãe, eu quero mamar
Dá a chupeta, dá a chupeta
Dá a chupeta pro bebê não chorar”



“Ó abre alas
Que eu quero passar
Ó abre alas
Que eu quero passar
Eu sou da Lira
Não posso negar
Eu sou da Lira
Não posso negar”

“Você pensa que cachaça é água?
Cachaça não é água não
Cachaça vem do alambique
E água vem do ribeirão”

“Olha a cabeleira do Zezé
Será que ele é?
Será que ele é?”

“Ei, você aí
Me dá um dinheiro aí
Me dá um dinheiro aí!”

“A pipa do vovô não sobe mais
A pipa do vovô não sobe mais
Apesar de fazer muita força
O vovô foi passado pra trás!”

“Allah-lá-ô, ô ô ô ô ô ô
Mas que calor ô ô ô ô ô ô”

A arte de músicas baseadas em onomatopeias e palavras repetidas é mais antiga do que se pode imaginar. E, nessa época, ninguém parece lembrar disso. Fora do carnaval, mal podem ouvir sobre os sertanejos universitários, tão adeptos desse estilo.

No carnaval as pessoas cantam e dançam e bebem e transam como se não houvesse amanhã. Parece que os dias de carnaval acontecem em um mundo paralelo onde qualquer um pode fazer qualquer coisa, porquê tudo será completamente normal. Isso vai desde importunar a menina bonita que só quer dançar à fazer brincadeiras de mal gosto com os amigos que beberam demais.
Quando eu era criança, quando a Globeleza ainda era a Globeleza, minha mãe me levava com as priminhas nos bailes de carnaval para crianças. Eu me divertia, dançava, pulava, cantava. Já na idade adulta, me lembro de ir a apenas um carnaval de rua com amigos, só para observar. E em uma ou duas festas carnavalescas particulares. Eu gosto de carnaval.
Gosto de ver as cores e fantasias. Gosto de ver os brilhos e alegrias. Mas, a cada ano que passa a festa fica mais vulgar. Mulheres ficam completamente nuas nas avenidas, enquanto alguns carros alegóricos são proibidos de entrar no desfile por conterem “cenas inapropriadas”. A distorção de valores nessa grande festa é enorme.

Eu gosto de observar, me divirto olhando as cores e as temáticas dos carros alegóricos, os acho magníficos, verdadeiras obras de arte. Mas não é uma festa que me apetece. Até porque para uma pessoa que não gosta do sabor das bebidas alcoólicas, o carnaval de rua não é o lugar certo.


Mas desde que fiquei com corpo de mulher (que foi muito cedo) e os meninos/homens começaram a ter atitudes que faziam com que eu me sentisse mal (menor, baixa, objeto) o carnaval passou a ser uma festa completamente desagradável para mim. Eu não saia pra festas querendo pegar alguém (na verdade nunca fiquei com ninguém em festa alguma). Queria apenas dançar e rir com minhas amigas e amigos.
Hoje tenho vontade de participar apenas de um carnaval de rua, que me dizem ser magnífico. O carnaval em Santo Antônio de Lisboa, na Ilha, organizado pela “Associação Cultural Baiacude Alguém”.




O que vou fazer nesse carnaval?
Vou formar umas cidades em Carcassonne...




Matar uns Zombies em Zombicide...




Ser um Zombie e comer alguns cérebros em Zombie Dice...




E criar histórias com Dixit...





Estudar, talvez jogar videogame que está abandonado (por mim) mais de um ano. Assistir um filme com pipoca e terminar meu livro...






Ah... e se eu pudesse, se eu pudesse, faria um trilha ou um rafting. 
Saudades imensas de quando eu podia fazer essas coisas, mas em breve, se tudo der certo, eu vou poder aproveitar. 





Eu de capacete rosa :)

Ahhh, também vou comemorar meu aniversário, que esse ano cai no carnaval, ou melhor, o carnaval cai nele.



Bom carnaval para vocês. O meu será excelente.
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